Como é do conhecimento de todos, se aproxima a consulta eleitoral para indicação de nosso novo reitor. Há, no momento, três candidaturas anunciadas, uma das quais a que reúne meu nome como candidato a reitor e o da Professora Maria José Coelho, da EEAN-CCS como candidata a vice-reitora.
Sou, atualmente representante dos professores titulares do CCJE no CONSUNI e presidente da Comissão de Desenvolvimento do mesmo.
Na área administrativa, fui decano do CCJE entre 2002 e 2010, diretor da FNDireito em 2004, quando pacifiquei a mesma e lancei os alicerces políticos, acadêmicos e administrativos que permitiram a reconstrução daquela escola, fui vice-diretor da FEA entre 1994 e 1996 e chefe de departamento de economia e coordenador de curso de graduação em economia, postos a partir dos quais pude desempenhar papel central no processo de integração entre o departamento de economia e o Instituto de Economia Industrial.
Fui coordenador de vários cursos de pós-graduação em Analise de Políticas Públicas, Regulação, Turismo, Analise Internacional e Analise de Conjuntura, entre outros.
Fui diretor adjunto de pesquisa da antiga FEA nos anos 80. Fui ainda coordenador de integração acadêmica do CCJE na gestão.
Fui membro da congregação da FEA incontáveis vezes e do Conselho Deliberativo do IE e representante do CCJE no CEG e no CEPG, tendo exercido a vice-presidência quando se constituiu e, a seguir, a presidência da mesma por três mandatos sucessivos no inicio dos anos 90. Participei ativamente, como membro do CEG, na resistência a intervenção na UFRJ no período 1998-2002.
Sou representante do CONSUNI no Conselho Administrativo da COPPETEC, tendo sido reconduzido há cerca de oito meses por unanimidade. Ademais, como membro da Comissão de Desenvolvimento do CONSUNI exarei dezenas de pareceres sobre quase todos os temas que pautaram nossa vida universitária nos últimos seis anos.
Na área acadêmica sou professor titular, tendo vencido um concurso disputado com dois outros professores, um titular da UFF e outro colega de unidade, numa banca internacional em que participavam dois titulares de universidades estrangeiras de primeira linha, alem da decana da área de economia da USP e cujos membros internos eram um professor emérito do CT e o reitor da UFRJ.
Na área de orientação, tenho poucos orientados de mestrado e doutorado (um de cada), mas tive (sendo que alguns continuam sendo) mais de 150 orientados de especialização e mais de 70 orientados de monografia, de iniciação cientifica e monitoria.
Na área de publicações tenho uma razoável produção em revistas especializadas e coletâneas internacionais, sendo que aproximadamente 80% de minha produção foi publicada no exterior em inglês. As minhas publicações até 2009 estão no meu Currículo Lattes.
Na área de editoração sou membro do Conselho editorial de Revistas listadas no Qualis e editor-chefe das revistas Versus e Versus Acadêmica
Na área de seminários já organizei vários seminários internacionais e participei de um numero significativo deles no Brasil, México, EUA e Holanda geralmente na área de relações econômicas globais e seus impactos sobre a política econômica e industrial.
Na área de pesquisa participei ou coordenei pesquisas importantes na área de estudos econômicos comparados, analises setoriais, propriedade intelectual e estudos regionais e setoriais fluminenses.Alguns de seus resultados foram incorporados como elementos de política econômica como no caso dos estudos sobre o Norte Fluminense. Estas pesquisas, que reuniram, em alguns casos, equipes internacionais, foram financiadas por órgãos como FINEP, CNPQ, Fundação Ford, INPI, Open Society, secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro e FAPERJ.
Na área de extensão ministrei palestras em reuniões sindicais e encontro nacional de estudantes de economia, ministrei um curso livre sobre Dolarização na Universidade Centro Americana em San Salvador, onde também participei debates e ministrei palestras para lideranças da Frente Farabundo Marti e dei entrevistas em rádios e TV sobre temas econômicos. Entre estas destacaria a presença na Rede Manchete como comentarista econômico quando do lançamento do Plano Collor.
Na area de consultoria participei de vários projetos no CCJE acerca de questões tributárias, trabalhistas e financeiras em empresas estatais, municípios e estados, tendo sido coordenador da maioria delas.
Na área de ensino de graduação ministrei dezenas de disciplinas na graduação em Economia (tendo sido paraninfo e professor homenageado uma dezena de vezes), na graduação em Ciências Sociais (uma vez) e em Ciências Contábeis (duas vezes).
Na área de ensino de pós graduação, alem de membro do Conselho Deliberativo do PEPI ( NOTA 5 na CAPES), ministro disciplinas em seus mestrado e doutorado desde a primeira turma e tenho participado de todos os processos de seleção de candidatos ao mestrado bem como da correção das provas de seleção desde seu inicio. Participei também da comissão de avaliação de exames de qualificação de alunos do mestrado. Além disso, ministrei, junto com outro docente, uma disciplina no curso de mestrado em engenharia da produção da COPPE a convite do Professor Cosenza. Ainda na área de pós-graduação fui professor de dezenas de disciplinas de vários cursos de especialização do IE ( Regulação em Petróleo -180 horas-,Analise de Conjuntura e Propriedade Intelectual), CCJE (Analise Internacional, Analise de Políticas Públicas, Turismo, Economia e Sociedade do Rio de Janeiro), NEI (Analise Internacional) e Escola Politecnica /NCE (Regulação em Transportes e Regulação em Recursos Hídricos).
Conto com seu apoio para que a Universidade Federal do Rio de Janeiro seja " A UFRJ de que o Brasil precisa" .
O processo de escolha dos nomes que irão ocupar os cargos de Reitor e Vice-Reitor da UFRJ no mandato 2011-2015 vem sendo, desde o seu início, formatado para favorecer uma candidatura - a da situação, é claro – Nisso a UFRJ também imita Brasília. A ordem das etapas cumpridas no CONSUNI já prenunciava a tendência em abreviar o período dos debates, o que foi denunciado por diversos conselheiros na reunião do CONSUNI de 28 de outubro de 2010 (cuja ata continua indisponível na página do CONSUNI).
ResponderExcluirO natural teria sido preceder a deliberação sobre a composição da comissão organizadora do processo sucessório pela discussão do regimento do processo sucessório. Ao postergar para 24 de fevereiro de 2011 a elaboração do regimento, a bancada da reitoria garantiu, por um lado, que o seu candidato – um pró-Reitor em exercício – pudesse fazer campanha e continuar no cargo, sem maiores contestações de ordem regimental, pois o regimento inexistia. E, por outro, reduziu o período de debates a 20 dias corridos, em função da necessidade do envio da lista tríplice ao MEC até o dia 30 de abril próximo.
ResponderExcluirEstratégia semelhante foi utilizada nas eleições para o mandato 2007-2011 que ora se encerra. Foi tão eficiente que eliminou competidores e eleitores. Diante da perspectiva de uma abstenção elevadíssima, a bancada da Reitoria saiu em campo convocando a estrutura para promover o comparecimento às urnas, produzindo resultados estranhíssimos em algumas urnas de alunos em campi avançados, com 100% de comparecimento e 100% de votos no candidato único...
ResponderExcluirApós impor pela votação o calendário, sem tentar flexibilizá-lo, apesar dos apelos de representantes de professores, alunos e funcionários, a reitoria publicou a resolução 23/2010 com o calendário sob medida para a situação. Na reunião de 11 de novembro do mesmo ano foi constituída a comissão organizadora do processo sucessório, dando origem à resolução 24/2010. Posteriormente através das Portarias 4316 de 29 de novembro e 4522 de 21 de dezembro foram nomeados os membros da comissão.
ResponderExcluirEm fevereiro de 2011, a reunião do dia 24 do CONSUNI aprovou o regimento do processo eleitoral. Essa reunião não foi transmitida pela TV CONSUNI, nem o vídeo disponibilizado no arquivo anexo ao site da TV. A ata dessa reunião também não foi publicada, nem o boletim correspondente. A matéria publicada no site da Reitoria apenas mencionava aspectos gerais do regimento. Solicitei em mensagens à comissão e a três de seus membros uma cópia do regimento, sem receber resposta alguma...
ResponderExcluirComo já foi mencionado em outra matéria nesse blog - Muito mais do que eleições - o processo em andamento é de fantasia, porque continua valendo a lei de 9.192 de 1995 que dispõe sobre como deve ser o processo sucessório nas universidades federais. Situação intocada nesses últimos oito anos de companheirismo. Resta, portanto, aos segmentos independentes e não comprometidos do corpo social da UFRJ pouco tempo para mostrar sua real opinião sobre o modelo de universidade que a atual gestão e sua continuidade representam.
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